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Inovação no tratamento de solos contaminados por hidrocarbonetos


Foto: Solo contaminado

A contaminação de solos por hidrocarbonetos está relacionada diretamente com empresas que manipulam ou armazenam combustíveis e óleos, ou seja, postos de combustíveis, refinarias, indústrias químicas, etc. A contaminação ocorre muitas vezes pelo vazamento de tanques, onde os contaminantes se espalham com a ajuda da chuva, atingindo as águas subterrâneas e até os lençóis freáticos. Dependendo do contaminante, haverá formação de fases DNAPL (líquido não aquoso mais denso que água) e LNAPL (líquido não aquoso menos denso que a água), dificultando o tratamento.

Os principais impactos gerados estão relacionados com a esterilidade do solo e a contaminação de águas subterrâneas. De acordo com a pesquisa realizada pelo IBGE (2014), 49% da população é abastecida por águas subterrâneas, sendo assim, a população é diretamente afetada. Ainda, segundo a CETESB (2014), 73% da contaminação de águas subterrâneas em São Paulo foi ocasionada por postos de combustíveis, seguidos por 16% por indústrias químicas.

Um levantamento da Petrobras em 2014, diz que existem cerca de 27 mil postos de combustíveis no Brasil, e de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, no ano de 2007 foram relatados 7.550 casos de acidentes com tanques de armazenamento subterrâneos. Atualmente existem mais de 446.940 áreas em processo de descontaminação devido a acidentes com tanques subterrâneos.


O tratamento inovador

O grande segredo para o tratamento eficiente é o uso do gás ozônio (O3), forte agente oxidante, que em contato com os hidrocarbonetos, reage formando gás carbônico (CO2) e água (H2O), não gerando resíduos. O ozônio excedente que não reagiu se transforma em oxigênio (O2) após aproximadamente 7 minutos.

O processo de tratamento do solo é iniciado avaliando-se a pluma de contaminação onde será determinada a área contaminada, as fases DNAPL e LNAPL, a direção e vazão da água subterrânea e a profundidade da contaminação. A partir dos dados obtidos será realizada a modelagem através de softwares, dimensionando o sistema para tratamento ideal e avaliação quantitativa de ozônio para cada tipo de contaminação.


Imagem: Esquema de tratamento de solos contaminados por hidrocarbonetos

Custos e vantagens


Atualmente as empresas que contaminam o solo com hidrocarbonetos e não apresentam uma proposta de remediação, acabam recebendo uma multa ambiental baseada em seu no faturamento total (Lei Federal 9.605/98), que pode variar entre R$ 50.000,00 à R$ 50.000.000,00. Sendo que os processos convencionais atualmente têm baixa eficiência e alto custo.

Para meios comparativos, um tratamento de solo contaminado com uma área de 100 m², com uma profundidade média 3 m, sem a formação das fases DNAPL e LNAPL no lençol freático.


Multa por não remediar a contaminação: R$ 500.000,00.

Processo Convencional: R$ 300.000,00 (prazo de 3 a 5 anos).

Processo Oxidativo Avançado (TeC): R$ 272.000,00 (prazo 4 meses).


Ou seja, o custo do tratamento proposto pela TeC é menor e leva muito menos tempo, garantindo a segurança da população e proporcionando maior agilidade e menor custo ao empreendedor.


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